TRATAMENTOS
Relação sexual programadaA relação sexual programada, também conhecida por coito programado ou namoro programado, é considerada a forma mais simples para tratar a dificuldade para engravidar. É um tipo de tratamento classificado como de baixa complexidade, pois não é necessário o uso de técnicas laboratoriais para fertilização do óvulo. Esta técnica tem como objetivo promover as melhores condições possíveis ao organismo para viabilizar uma gestação. Através da indução da ovulação e do acompanhamento ultrassonográfico é possível determinar o momento da ovulação e dessa forma orientar as relações sexuais para o período considerado mais fértil.
Inicialmente é realizado o estímulo hormonal ovariano através de medicações orais e/ou injetáveis, para que dessa forma, pelo menos, um folículo se desenvolva e como consequência viabilize a ovulação. Todo esse processo tem duração média de 10 a 14 dias e é acompanhado por ultrassonografia transvaginal, que promove maiores garantias de que a ovulação se aproxima.
O acompanhamento do crescimento folicular é realizado por ultrassonografia transvaginal, pois, dessa forma, maiores garantias de que a ovulação se aproxima são promovidas. Quando o folículo ovariano atinge um tamanho adequado, outra medicação é usada com o intuito de provocar a ovulação propriamente dita (rotura folicular com liberação do óvulo) e nas próximas horas é estabelecida a “janela fértil”- período de abertura à concepção.
Após a determinação da “janela fértil” é orientada a relação sexual neste período. Após 14 dias, contados a partir da provável data da ovulação, é realizado o teste de gravidez.
Ter a noção mais exata do período fértil é essencial para que casais tenham sucesso através da relação sexual programada. Munidos dessa informação, os casais têm chances de 15% a 20% de engravidar por ciclo menstrual, em mulheres e pessoas com útero abaixo de 35 anos. Depois dos 35 anos as chances de sucesso começam progressivamente a cair. Lembrando que alterações anatômicas e de funcionamento das trompas e do útero são impeditivas para uso dessa técnica, assim como alterações significativas no espermograma.
O hiperestímulo ovariano é considerado uma rara complicação nos tratamentos para engravidar. Ele consiste em uma resposta exacerbada dos ovários ao estímulos hormonais utilizados, porém esse quadro é mais frequente em tratamentos de alta complexidade (fertilização in vitro) em que são usadas doses mais altas dos indutores da ovulação, mesmo assim, representam apenas 1-2% dos casos.
Outra possibilidade nesse tipo de tratamento pode ser a gestação múltipla (gemelar). Se durante o estímulo ovariano, mais de um folículo se desenvolve e gera mais de um óvulo, pode provocar gestações de gêmeos e até trigêmeos. Com o intuito de reduzir essa possibilidade nestes casos, a relação sexual programada é suspensa. Essas medidas visam reduzir os riscos apresentados em gestação de mais de um feto.
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