Doação de Embrião

 

 

 

Nada mais é do que a doação de embriões fecundados sobressalentes para mulheres que não possuem mais óvulos e cujos parceiros masculinos não produzam espermatozoides, mas ainda assim querem passar pela gestação. Mulheres sem óvulos que estejam fazendo produção independente, isto é, realizando o tratamento de reprodução assistida sem parceiro, também costumam aceitar doações.

A doação, por determinação da lei, deve ser voluntária e anônima. Os doadores são casais que tiveram bastante sucesso na produção de embriões saudáveis em seu processo de FIV/ICSI, optaram por criopreservar os embriões sobressalentes, mas não desejam mais ter filhos.

Como as doadoras precisam necessariamente ser jovens, isto é, terem menos de 35 anos, as taxas de sucesso são consideráveis. É também um procedimento mais simples para a receptora, que não precisa ser dosada com os hormônios utilizados na superovulação.

Como funciona?

Antes da implantação, a paciente receptora deve, no entanto, passar por um preparo de seu endométrio através da administração de hormônios. Primeiramente, o estrogênio é consumido via oral e, em seguida, progesterona é inserida pela via vaginal com a ajuda de ultrassonografia. Essa etapa do processo é fundamental, pois cria no útero da receptora as condições hormonais e fisiológicas ideais para a implantação do embrião na parede do endométrio e uma gestação bem-sucedida.

Após a dosagem de progesterona, espera-se alguns dias até o momento correto para a implantação dos dois embriões doados. O teste de gravidez é realizado de 9 a 12 dias depois, dependendo do estágio de desenvolvimento dos embriões quando implantados.