O Teste Genético Pré-Implantacional é muito importante para casais que apresentem riscos altos de transmissão de doenças genéticas para os filhos, pois o tratamento possibilita a detecção de diversas alterações nos embriões fecundados antes que eles sejam implantados no útero. Em outras palavras, o PGT impede que embriões portadores de doenças genéticas ou cromossômicas sejam utilizados na gravidez.
A técnica do PGT, que atualmente é fundamental do tratamento de FIV/ICSI, acontece em 4 fases:
- Análise prévia do material genético dos pais. Testes são realizados com amostras de DNA coletadas do casal para procurar possíveis combinações que gerem doenças genéticas. A ideia é munir o PGT de informações para que ele seja mais assertivo, visto que os especialistas saberão o que esperar;
- Obtenção dos embriões a serem testados. Essa etapa é parte integrante do processo de FIV/ICSI. Após a estimulação ovariana, coleta de óvulos, fertilização e desenvolvimento dos embriões até a clivagem (D3) ou o blastocisto (D5), eles estarão prontos para a fase 3;
- Biópsia dos embriões. São retiradas uma ou duas células do embrião (mais se ele estiver na fase do blastocisto) que então são encaminhadas para a análise. Essas células extraídas não prejudicam em nada no desenvolvimento natural do embrião. Após a biópsia, os embriões voltam para a incubadora e os médicos aguardam os resultados para então fazer a implantação;
- Após os diagnósticos genéticos, os embriões saudáveis são selecionados e implantados.
É um procedimento completo e detalhado. Todas as doenças genéticas e alterações cromossômicas (como, por exemplo, a trissomia do cromossomo 21) capazes de serem detectadas via diagnóstico podem ser analisadas no PGT com alta precisão e eficácia.
O PGT é indicado para mulheres com mais de 35 anos, casais com histórico de múltiplos abortos espontâneos, casais que podem transmitir doenças genéticas e alterações cromossômicas e em casos de sucessivas falhas no processo de implantação de embriões via FIV/ICSI.