Hatching Assistido

 

 

 

Na fase do blastocisto, ou seja, no quinto dia de desenvolvimento do embrião (D5), ocorre um fenômeno conhecido como hatching, extrusão em português. É nesse momento que o embrião se fixa no útero e descarta uma membrana conhecida como zona pelúcida, que tem a função de impedir que outros espermatozoides fecundem o mesmo óvulo e que mantém as células juntas.

Há um risco do hatching não acontecer naturalmente no útero por diversos motivos (mães com prognósticos baixos nos tratamentos, mulheres de idade avançada, embriões com zona pelúcida muito espessa, embriões descongelados, etc), o que inviabilizaria totalmente a gravidez. Nesses casos, recomenda-se o hatching assistido.

Atualmente, existem três técnicas distintas desse procedimento:

  1. Método mecânico (PZD: dissecção parcial da zona):
    Um orifício é feito na zona pelúcida com uma microagulha. O furo deve ter a medida correta para a passagem do embrião;
  2. Método químico:
    A abertura da zona pelúcida é feita através da inserção de uma substância química. De forma semelhante ao método físico, o embrião vai passar pela abertura para se fixar no útero materno;
  3. Método a laser:
    Técnica mais avançada e que apresenta os melhores resultados, portanto a mais utilizada atualmente. Nela, o laser é utilizado para romper a zona pelúcida.